Para quem acompanha a política
pode ver o quanto à mesma possui o poder de unir ou desunir, mudando as pessoas
da água para o vinho em questão de segundos, ou melhor, dizendo, em questão de
interesses.
Faço a presente avaliação
constatando conversas de muitas pessoas que antes do acirramento político se
definem como amigos de infância ou diante do orgulho de chamar alguém de
parente e que diante de uma posição de mudança de sigla ou de candidato essa
mesma amizade ou parentesco se desmorona diante da política.
A ideia que passa em meu conceito
de avaliação é que mesmo diante do mal da política, ou melhor, da politicagem consegue
se vislumbrar uma conclusão do que é amigo ou parente em época de
política.
De uma coisa tenho certeza,
muitas e ditas amizades e parentescos precisam ser revistos antes de chamar
alguém de amigo.
Outra conclusão é que a política
torna-se mais forte e poderosa diante da fraqueza e imbecibilidade do eleitor
que ainda não aprendeu a distinguir o que é ser amigo e ser conhecido, fazer
política ou politicagem transformando valores simples e morais em uma baderna
com ingredientes de muita falsidade e interesses enfadonhos faltando apenas ao
mesmo colocar em seus ombros uma etiqueta expondo o seu valor de venda e
negociação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário