sábado, 15 de setembro de 2012

Batista Lima - Mãe da Vitória



João eis aí a tua mãe, 
disse Jesus ao seu amado, 
aos pés da cruz,
e entregou a sua flôr, 
jardim do amor,
mãe da vitória,
mãe do senhor

como um presente do céu, 
deu sua mãe pra me amar
és rainha da paz, eu te amo demais
és a mãe do meu salvador,
intercessora mãe de luz,
rogai por nós, a ti Jesus,
és a serva do pai,
eu te amo demais,
por isso te dou meu amor,meu amor

mãe Jesus me deu você,
pra me amar e me querer, 
ser minha mãe,
vem, rainha mãe de luz
presente que o teu filho 
Jesus me entregou na cruz

como um presente do céu, 
deu sua mãe pra me amar
és rainha da paz, 
eu te amo demais,
és a mãe do meu salvador,
intercessora mãe de luz,
rogai por nós, a ti Jesus,
és a serva do pai,
eu te amo demais,
por isso te dou meu amor,
meu amor

mãe Jesus me deu você,
pra me amar e me querer, 
ser minha mãe,
vem, rainha mãe de luz
presente que o teu filho 
Jesus, (bis 2x)
me entregou na cruz

Pesquisa do IG aponta Padre Marcelo Rossi como o expoente religioso mais influente do País

Em uma enquete realizada durante três dias pelo site IG entre os internautas de todo o país e que teve a participação de 113.156 mil votos, elegeu o único representante católico Padre Marcelo Rossi com quase a metade dos votos como o expoente religioso mais influente do País contra outros cinco líderes e que teve Silas Malafaia com a melhor votação entre os evangélicos.
Padre Marcelo Rossi ao término da votação em tempo real obteve ao todo 55.330 votos contra o segundo colocado Silas Malafaia da Igreja Assembleia de Deus com 30.860 votos.

Quadro final da votação

 foto reprodução: IG arte

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Política e Eleitor - Qualquer semelhança é mera coincidência.



No mundo controverso, recheado de boas intenções, e que se diga coletivo da política acontece de tudo, e principalmente nesse período onde política e politicagem não possui muitas diferenças, são apenas algumas letras a mais, debatidas nas calçadas das ruas e vielas em pé de igualdade por atuais e futuros magistrados que não 11, mas pode ser 15,22 ou 40 e que honrosamente compõem o Egrégio STF (Sempre Tramando Fofocas) com diploma em ociosidade e PHD (pessoas sem humanidade e desocupadas) em decifrar conhecimento alheio, nada mais do que isso.

Uma grande maioria das pessoas aprende, ou lembra infelizmente numa velocidade assustadora e alucinante mais do que em outros momentos a tornar até então bons cidadãos em vilões, deuses em diabos, amigos em inimigos e até nossas deusas e mães passam a fazer parte dessa fornalha de vaidades, xingamentos e falta de respeito. Se o poder público não reconhece e lhe concede o titulo de cidadão, não se desespere que a comunidade não espera e lhe concede as avessas.

Se por um lado, o negativo causa preocupação, reação alérgica e até vômitos, por outro temos o positivo, e nesse contexto, que não é da Liga da Justiça do Lanterna Verde ou do Super-homem vestido de azul, surgem como num passe de mágica grandes ilusionistas, mágicos e heróis que possibilitam como em uma máquina do tempo levar você do céu ao inferno num piscar de olho sem cobrar nada, para isso só é necessário não compartilhar de seu modo de pensar e agir e quase sempre através de uma fórmula não interessante, mas que pelo jeito dar bons frutos e resultados que é o tradicional interesse particular ou falta de conhecimento. 
Tudo o que não deve ser interpretado como racionalidade é pré-requisito obrigatório. A cegueira da massa deve continuar para o bem de poucos juntamente com o grito de guerra de “Um por todos e todos por mim”.

Se tudo isso, não fosse motivo para preocupação, ou melhor, falando no popular “ficar de queixo caído ou não acreditando no que estou ouvindo”, é observar e ver cidadãos e servidores esclarecidos e supostamente exemplos a ser seguido falarem em alto e bom som que votaram ou votam em determinado candidato por que pagava ou paga em dia seu salário, colocando-se já em sua mentalidade em posição de inferioridade, jamais em pé de igualdade ou vendo sua posição como um direito assegurado, por suas ações alimentam o ego de muitos que usam o poder apenas para ser chamado de prefeito, levar tapinha nas costas e ter status. Mas cuidado, pé de planta só possui pessoas debaixo ou ao redor dele, enquanto tem sombra frondosa.

Ao agir dessa forma, creio que essas pessoas veem a retribuição do poder público como um favor e não como uma responsabilidade de ser remunerado (a) por sua prestação de serviço. Que o servidor vote em sua opção acreditando que aquele administrador ou candidato atende (u) a sua expectativa é mais do que justo e compreensível, e deve ser analisado com imparcialidade, pois se trata de uma maior segurança na hora de assumir compromissos e da necessidade de quitá-los na data acertada, mas se posicionar sem saber qual a sua importância nessa relação política e trabalhista e ainda por cima agir como se o seu salário fosse uma doação ou gorjeta, isso é preocupante. Se continuarmos com essa mentalidade, chegaremos a pouco tempo a um novo processo ou dupla função: a de trabalhar e a de se auto remunerar.

Está mais do que na hora do eleitor posicionar-se em pé de igualdade para com os nossos políticos e mostrar que se existe essa suposta relação de empregado e empregador, nós somos os patrões, porque os colocamos no poder e os tiramos quando não atenderem as nossas expectativas.
Respeitar nossas autoridades sempre comportar-se como eternos subordinados, nunca.

Qualquer semelhança com essa matéria é mera coincidência.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Flávio Venturini & Guilherme Arantes - Todo Azul do mar


Voto em Branco ou nulo conta para alguém ?


Edson Chagas

" Votar nulo ou em branco é aceitar aquilo que há de pior".


Sempre que chega o período eleitoral, independentemente se for para Presidente, Governo ou Prefeito a conversa é quase sempre a mesma, o mesmo blá, blá, blá. Do inconformismo de muitos, logo se espalham através das redes sociais, grupos de amigos, campanhas de todos os tipos e tons incentivando a insatisfeita população a votar em branco ou nulo, geralmente sob a farta e fácil alegação da falta de compromisso e propostas dos nossos políticos e começam a espalhar e divulgar em formas de compartilhamentos informações falsas de que se determinado candidato não conseguir 51% dos votos à eleição é nula. Como se isso fosse resolver os nossos problemas. Se votando já estamos diante da situação em que nos encontramos por nossas próprias escolhas, faltas de critérios e corporativismos, imagine na condição de eleitor e cidadão omitir-se de sua responsabilidade.

O que isso tem de verdade?

Suponho que talvez ainda algumas pessoas estejam desatualizadas e levando em consideração o ano de 1997, período em que o voto em branco era contabilizado como válido, mas logo a lei eleitoral no mesmo ano resolveu e decidiu pela exclusão dos brancos e nulos na contagem final das eleições.

Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral esclarece ao afirmar que votar nulo não causa anulação de eleição, entendimento baseado de que pela manifestação apolítica de eleitores não acarretam tal anulação e que o voto nulo não é computado no total de votos válidos.

Pensando bem, ao tomar a decisão de votar nulo, o que você pode está fazendo é contribuir para que um mau candidato possa está sendo favorecido pela sua falta de consciência. Essa sua atitude serve apenas para proliferar ainda mais uma realidade política prejudicial a nossa sociedade, ou como diria Frei Betto " Votar nulo ou em branco é aceitar aquilo que há de pior".

Mas o que causa essa interpretação?

O cerne da questão se encontra no  artigo 224 do Código Eleitoral que diz: "Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".

Olhando de forma isolada pode-se acreditar que tal Lei existe e é verdade. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra, são duas situações distintas. Analisando de uma forma mais ampla e abrangente logo se entende que o artigo 224 do CE, não está se referindo aos votos nulos, e sim as nulidades que possam vir a ser causadas por questões como fraudes na votação ou acidentes, uso de documentos falsos, extravio ou furto de urnas. Portanto não tem nada a ver com o voto nulo. Independentemente de o eleitor votar em branco ou nulo não são consideradas válidas e estão excluídas automaticamente de qualquer contabilização de contagem de votos.

Não se pode esquecer que voto em branco e voto nulo são duas coisas totalmente diferentes. No caso do voto em branco, este é assinalado através de uma tecla específica existente na urna eletrônica, enquanto o voto nulo se concretiza quando o cidadão digita propositalmente ou não um número que não existe ou correspondente a nenhum candidato ou partido que tenha sido registrado e confirma a combinação digitada.

Como você vê, há argumentos suficientes para escolher um dos candidatos registrados ou anular. O voto nulo pode ser um direito jogado fora, mas também uma escolha consciente de quem não se sente apto para tomar uma decisão. Votando nulo ou não, o que não vale é o eleitor não pensar no que faz. ( http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml)
Grifo nosso

Conheça a história do voto no Brasil e o que mudou




A história do voto no Brasil começou 32 anos após Cabral ter desembarcado no País. Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa - São Vicente, em São Paulo - foram às urnas para eleger o Conselho Municipal.

A votação foi indireta: o povo elegeu seis representantes, que, em seguida, escolheu os oficiais do conselho. Era proibida a presença de autoridades do Reino nos locais de votação, para evitar que os eleitores fossem intimidados. As eleições eram orientadas por uma legislação de Portugal - o Livro das Ordenações, elaborado em 1603.

Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal. Na falta de uma lei eleitoral nacional, foram observados os dispositivos da Constituição Espanhola para eleger 72 representantes junto à corte portuguesa. Os eleitores eram os homens livres e, diferentemente de outras épocas da história do Brasil, os analfabetos também podiam votar. Os partidos políticos não existiam e o voto não era secreto.

Fraudes eleitorais

Com a independência do Brasil de Portugal, foi elaborada a primeira legislação eleitoral brasileira, por ordem de Dom Pedro 1º. Essa lei seria utilizada na eleição da Assembleia Geral Constituinte de 1824.

Os períodos colonial e imperial foram marcados pelo chamado voto censitário e por episódios frequentes de fraudes eleitorais. Havia, por exemplo, o voto por procuração, no qual o eleitor transferia seu direito de voto para outra pessoa. Também não existia título de eleitor e as pessoas eram identificadas pelos integrantes da mesa apuradora e por testemunhas. Assim, as votações contabilizavam nomes de pessoas mortas, crianças e moradores de outros municípios. Somente em 1842 foi proibido o voto por procuração.

Em 1855, o voto distrital também foi vetado, mas essa lei acabou revogada diante da reação negativa da classe política. Outra lei estabeleceu que as autoridades deveriam deixar seus cargos seis meses antes do pleito e que deveriam ser eleitos três deputados por distrito eleitoral. 

Título sem foto

Em mais uma medida moralizadora, o título de eleitor foi instituído em 1881, por meio da chamada Lei Saraiva. Mas o novo documento não adiantou muito: os casos de fraude continuaram a acontecer porque o título não possuía a foto do eleitor.

A desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Ana Maria Amarante afirma que, mesmo com esses problemas, é interessante perceber que já naquela época havia consciência da importância do voto. "As leis já refletiam a preocupação de que realmente se apurasse a vontade daqueles poucos que integravam o universo dos eleitores. Mas, sem dúvida alguma, era um processo eleitoral direcionado, que não revelava um nível sequer razoável de exercício de democracia", afirma.

Depois da Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.

Dois governadores eleitos.

O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro a ser eleito dessa forma. Foi após esse período que se instalou a chamada política do café-com-leite, em que o governo era ocupado alternadamente por representantes de São Paulo e Minas Gerais.

O período da República Velha, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, foi marcado por eleições ilegítimas. As fraudes e o voto de cabresto eram muito comuns, com os detentores do poder econômico e político manipulando os resultados das urnas. Em uma eleição desse período, ocorrida no Rio de Janeiro, tantos eleitores votaram duas vezes que foi preciso empossar dois governadores e duas Assembleias Legislativas.

Para o cientista político Jairo Nicolau, autor de um livro sobre a história do voto, a República representou um retrocesso em relação ao Império, em razão da prática do voto de cabresto. "As eleições deixaram de ter relevância para a população, eram simplesmente uma forma de legitimar as elites políticas estaduais. Elas passaram a ser fraudadas descaradamente, de uma maneira muito mais intensa do que no Império. Dessa época vêm às famosas eleições a bico de pena: um dia antes da eleição, o presidente da Mesa preenchia a ata dizendo quantas pessoas a tinham assinado, fraudando a assinatura das pessoas que compareciam", narra.

Década de 30: surgem os votos secreto e feminino

A década de 30 se iniciou com o País em clima revolucionário. A queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929, provocou a suspensão dos créditos internacionais no Brasil. O principal produto de exportação, o café, perdeu seu maior mercado consumidor, o norte-americano, levando o setor a uma crise sem precedentes.

Em meio à insatisfação que tomou conta da população, Getúlio Vargas protagonizou o golpe que tirou o presidente Washington Luís do governo. Apesar da crise, havia esperanças de que a cidadania fosse ampliada e de que haveria eleições livres e diretas. A presença feminina, cada vez mais marcante, chegou às urnas. Em 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral e as mulheres conquistaram o direito ao voto. A desembargadora Ana Maria Amarante, do Distrito Federal, analisa essa difícil conquista: "A mulher conquistou o direito ao voto, mas pouco pode exercê-lo durante um período bastante longo. Só com a redemocratização de 1945 é que se abririam os horizontes para o pleno exercício do sufrágio feminino", afirma.

Foto no título.

Foi também no início da década de 30 que o voto passou a ser secreto, após a criação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais. Mas esses avanços duraram pouco. No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, o brasileiro não foi às urnas uma única vez. O Congresso foi fechado, e o período, marcado pelo centralismo político.

Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, era grande a pressão pela volta à democracia, o que levou Vargas a permitir a reorganização partidária e a convocar eleições. Em dezembro de 1945, o general Dutra foi eleito com 54,2% dos votos. Foram utilizadas cédulas eleitorais impressas com o nome de apenas um candidato, que eram distribuídas pelos próprios partidos.

Somente em 1955 a Justiça Eleitoral encarregou-se de produzir as cédulas. E para diminuir as fraudes, começou a ser exigida a foto no título eleitoral.

Anos 60 e 70: ditadura e bipartidarismo

O golpe militar de 1964 impediu a manifestação mais legítima de cidadania, ao proibir o voto direto para presidente da República e representantes de outros cargos majoritários, como governador, prefeito e senador. Apenas deputados federais, estaduais e vereadores eram escolhidos pelas urnas. O regime que destituiu o presidente João Goulart fechou emissoras de rádio e televisão, e a censura tornou-se prática comum. 
Bipartidarismo

Em 1968, o presidente Costa e Silva decretou o Ato Institucional número 5, o AI-5, que deu plenos poderes ao governo. O Congresso foi fechado e diversos parlamentares tiveram seus direitos cassados. Partidos políticos foram extintos e o bipartidarismo foi adotado no País: foram criados a Arena, que reunia partidos do governo, e o MDB, que aglutinava as "oposições". Em 1972, foram restauradas as eleições diretas para senador e prefeito, exceto para as capitais.

No entanto, os militares continuavam interferindo no processo eleitoral. Uma das artimanhas utilizadas pelo regime era a sublegenda. O partido que recorria à sublegenda podia apresentar até três nomes para disputar o cargo. Os votos dos três candidatos eram somados e, se a sublegenda vencesse nas urnas, o mais votado assumia o posto, mesmo que tivesse obtido menos votos do que seu adversário. 

Pacote de abril

Década de 70. Os chamados anos de chumbo desgastaram a imagem dos governos militares, que em 1974 assistiram ao crescimento do MDB nas urnas. Na tentativa de calar a oposição, o governo baixou em 1976 o decreto apelidado de Lei Falcão, em referência ao ministro da Justiça Armando Falcão. Na propaganda eleitoral, foram permitidas apenas fotos dos candidatos e a voz de um locutor anunciando seu currículo.

Para evitar novo fracasso nas eleições de 1978 para o Senado, o governo editou o que ficou conhecido como Pacote de Abril. Cada estado tem três senadores, e, na eleição de 78, eram apenas dois senadores: um eleito diretamente e outro, indiretamente, pela Assembleia Legislativa de cada estado. Como a Arena era o partido majoritário, seus senadores foram eleitos em praticamente todos os estados, com exceção da Guanabara, onde o MDB era o partido majoritário.

A população reagiu com ironia à medida do governo, apelidando os eleitos pelas Assembleias Legislativas de senadores biônicos.

Mesmo com todas essas manipulações, o MDB, liderado pelo deputado Ulysses Guimarães, saiu vitorioso nas eleições de 1978, obtendo 57% dos votos. Um ano depois, o governo extinguiu o bipartidarismo e o pleito de 1982 sinalizava o fim do autoritarismo.

Década de 80: as Diretas-Já

Em 1984, milhares de pessoas foram às ruas exigir a volta das eleições diretas para presidente. Ulysses Guimarães foi uma das principais lideranças da campanha e tornou-se um dos maiores opositores ao regime militar, passando a ser chamado de Senhor Diretas. Apesar da pressão popular, a proposta de emenda à Constituição que restituía o voto direto, do deputado Dante de Oliveira, foi rejeitada.

A desembargadora do Distrito Federal Ana Maria Amarante explica que, apesar dos apelos, a emenda das Diretas não foi aprovada naquele período porque "não era conveniente para importantes lideranças, não apenas militares. As lideranças civis temiam, talvez, uma mudança muito drástica: a ascensão do populismo sempre esteve nas preocupações da elite brasileiras", afirma.

Fim do regime militar.

Em 1985, o primeiro presidente civil após o Golpe de 64 foi eleito: Tancredo Neves. Apesar de indireta, sua escolha entusiasmou a maioria dos brasileiros, marcando o fim do Regime Militar e o início da redemocratização do País.

Com a morte de Tancredo, logo após sua eleição a presidência foi ocupada pelo vice, José Sarney, que, ironicamente, era um dos principais líderes da Arena, partido que apoiava o Regime Militar.

Apesar disso, o período conhecido como Nova República trouxe avanços importantes: ainda em 1985, uma emenda constitucional restabeleceu eleições diretas para a presidência e para as prefeituras das cidades consideradas como área de segurança nacional pelo Regime Militar. A emenda também concedeu direito de voto aos maiores de 16 anos e, pela primeira vez na história republicana, os analfabetos também passaram a votar, um dos grandes avanços das eleições.

Fim da fidelidade partidária

A emenda constitucional de 10 de maio de 1985 também extinguiu a fidelidade partidária e flexibilizou as exigências para o registro de novos partidos, o que permitiu a legalização do PCdoB e do PCB.

Apesar da abertura, a redemocratização também foi marcada pela máquina do Estado inchada e ineficiente, enorme dívida externa e inflação sem controle. No primeiro ano do governo Sarney, a inflação chegou a 255%. Na tentativa de contê-la, o Governo lançou, em 1986, o Plano Cruzado, que mudou a moeda e congelou os preços e os salários.

Também nesse ano, o brasileiro voltou às urnas. Foi uma vitória arrasadora do PMDB, que elegeu 22 governadores, 77% dos senadores e 53% dos deputados federais. Ainda em 1986, o Congresso eleito ganhou poderes constitucionais e, sob a presidência de Ulysses Guimarães, começou a elaborar a nova Constituição no ano seguinte.

Nova Constituição

Promulgada em 1988, a nova Constituição estabeleceu eleições diretas com dois turnos para a presidência, os governos estaduais e as prefeituras com mais de 200 mil eleitores e prevê ainda mandato de cinco anos para presidente. Também mantém o voto facultativo aos analfabetos e aos jovens a partir dos 16 anos.

O texto trouxe ainda avanços como a garantia dos direitos humanos contra a arbitrariedade do Estado, a proibição da tortura, o fim da censura, a igualdade de direitos entre homens e mulheres. A nova Carta também transformou o racismo em crime. A Constituição de 88 acabou transformando-se em um dos símbolos da expectativa dos brasileiros por dias melhores.

Eleições Diretas.

Após 29 anos com eleições presidenciais indiretas, somente em 1989 o brasileiro voltou a escolher pelo voto direto o presidente da República. O País consolidava de vez a democracia. A eleição foi a mais concorrida da história da República, com 24 candidatos, entre eles, Ulysses Guimarães, Paulo Maluf, Mário Covas, Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva. O período foi marcado por grandes comícios, e o horário eleitoral, segundo os historiadores, foi o mais importante na formação de opinião dos eleitores.

Collor venceu o segundo turno das eleições com mais de 35 milhões de votos. Seu governo foi marcado pelo confisco do saldo das cadernetas de poupança, das contas-correntes e demais investimentos. Além do descontentamento da população, o Governo foi abalado por uma série de escândalos e denúncias de corrupção envolvendo o próprio presidente, que provocaram a abertura de um processo de impeachment, em 1992. 

Década de 90: avanços no sistema eleitoral

O ano de 1993 ainda foi marcado pelo plebiscito que levou mais de 67 milhões de eleitores às urnas para decidir a forma e o sistema de governo. A monarquia e o parlamentarismo foram descartados pela maioria da população, que votou pela manutenção da República e do presidencialismo.

O debate sobre amplas reformas econômicas e sociais era constante nas campanhas eleitorais de 1994, ano em que foi aprovada a emenda que reduziu o mandato presidencial de cinco para quatro anos. O senador e ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, participou da disputa eleitoral como idealizador do Plano Real e ainda como defensor de reformas constitucionais. Ele acabou vencendo em primeiro turno e derrotando inúmeros candidatos, inclusive o petista Luiz Inácio Lula da Silva. 

Urnas eletrônicas

A década de 90 trouxe uma grande novidade na história do voto no Brasil: as urnas eletrônicas. Em 1996, elas foram utilizadas pela primeira vez nas eleições municipais e, em 2000, foram introduzidas em todo o País.

O procurador regional da República Franklin da Costa acredita que essa nova experiência trouxe mais confiabilidade ao processo eleitoral, agilizou a apuração, e o que é melhor: reduziu significativamente ou praticamente eliminou as fraudes. "Não houve, apesar de alguns dizerem que é possível evidência de fraude. Nosso sistema é um dos mais avançados do mundo".

O procurador eleitoral Antônio Carneiro Sobrinho lembra que, em 1997, foi introduzida outra novidade na história do voto: uma emenda constitucional que possibilitou a reeleição, o que levou o presidente Fernando Henrique Cardoso novamente ao poder. "Dentro do contexto histórico, isso foi muito importante. É verdade que ainda estamos experimentando esse sistema. Alguns criticam, dizendo que a partir do momento que se possibilita ao presidente, ao governador e ao prefeito disputar o mandato à frente da máquina administrativa, eles têm certa vantagem com relação aos que não são detentores de cargo. Mas a legislação vem sendo melhorada no sentido de conter abuso por parte do dirigente que esteja à frente de uma administração".

Anos 2000 marcam vinda e ida da verticalização das coligações

Em 2002, a principal novidade estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi à verticalização das coligações partidárias, que obriga os partidos a repetir nos estados as alianças firmadas em nível federal.

O fundamento da decisão está na interpretação de dispositivo da Constituição segundo o qual os partidos, apesar de sua autonomia, têm "caráter nacional". O termo verticalização se deve ao fato de que a instrução do TSE verticaliza a deliberação do partido de cima para baixo, do órgão nacional para os estaduais.

O Supremo Tribunal Federal ratificou a verticalização das coligações para as eleições de 2006, mas naquele mesmo ano o Congresso derrubou a regra.

Nesses primeiros anos da década, o Legislativo brasileiro também estudou uma série de mudanças para aprimorar o sistema político, hoje ainda bastante deficitário. Entre elas, estavam a fidelidade partidária, o financiamento público de campanhas, as listas preordenadas e a cláusula de barreira. A análise e a votação dessas mudanças, no entanto, estão paradas há alguns anos.

Mudanças em 2010

As eleições de 2010 teve na internet uma ferramenta mais ativa, com os partidos dedicando equipes exclusivas à atualização de blogs e à interação em redes sociais. Agora, os candidatos podem até mesmo receber doações on-line de eleitores (pessoas físicas) por meio de cartão de crédito. Ainda há dúvidas, no entanto, sobre a influência do debate virtual no voto do eleitorado.

Outra inovação no ano de 2010 foi a possibilidade de votar fora do domicílio eleitoral. O cidadão pode solicitar à Justiça Eleitoral a transferência provisória do título para qualquer capital do Brasil e votar em presidente da República.

Por motivos de segurança, o Tribunal Superior Eleitoral inseriu em suas normas a necessidade de o eleitor apresentar um documento com foto na hora de votar, evitando, assim, que outros votem por ele portando seu título eleitoral.

Uma inovação simbolicamente importante foi à autorização para que 20 mil presos provisórios e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas votem. O direito a voto para essas pessoas está previsto na Constituição de 1988, mas só foi viabilizado em março deste ano.

O futuro - urnas biométricas

A biometria, uma nova forma de identificação ainda em fase de testes pela Justiça Eleitoral, foi utilizada no ano de 2010, com mais de 60 municípios de todas as regiões brasileiras. A tecnologia permite identificar uma pessoa a partir das características de sua íris, retina, impressão digital, voz e formato do rosto e da mão.

No sistema biométrico brasileiro, o eleitor é identificado por sua digital e também pela fotografia, que é reproduzida na folha de votação manuseada pelo mesário. Foi utilizada pela primeira vez nas eleições municipais de 2008 em São João Batista (SC), Colorado do Oeste (RO) e Fátima do Sul (MS).

A Justiça Eleitoral deverá equipar, até 2018, todos os municípios brasileiros com urnas biométricas, aumentando a segurança da votação e concluindo a informatização do processo eleitoral. Até agora, apenas a identificação do eleitor permanece manual, sendo eletrônicas a votação e apuração dos votos.

Após entregar o título ao mesário, o eleitor registrará o dedo no sensor biométrico, que desbloqueará ou não a urna eletrônica para seu voto.

A troca do título pela impressão digital ainda depende da montagem de um banco com as impressões de três dedos de cada eleitor.

Fonte de pesquisa: www2.camara.gov.br
Toda matéria foi feita através de reprodução da 'Agência Câmara de Notícias'.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Conheça alguns Objetos Sagrados do Catolicismo

A grande maioria das pessoas que vão as missas sempre veem muitos objetos que fazem parte do cotidiano da Igreja e até mesmo da celebração. Mas o que será que conhecemos nesse universo? Para ajudar um pouco mostro aqui alguns objetos para o seu conhecimento

Objetos Sagrados

Cálice: Objeto onde é colocado o vinho, durante a celebração na hora da consagração esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manejá-lo tenha cuidado e o segure com as duas mãos, uma na sua base e outra sobre ele. Para não confundir o cálice com a Âmbula repare que ele não tem tampa.
Âmbula ou Cibório: Objeto onde são guardadas as partículas da comunhão (hóstias), que na hora da consagração se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao manejá-las porque geralmente carregamos mais de uma, então a segure firme. Repare que a âmbula (ou cibório) tem tampa, algumas ainda têm uma “capinha” chamada conopeu.
Galhetas: São duas pequenas “garrafinhas” que podem ser tanto de vidro ou de louça. Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é consagrado como o Sangue de Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta com água é usada novamente após a comunhão na purificação do cálice.
Turíbulo: É um compartimento onde o incenso é queimado. Seu manejo requer atenção, pois ao se balançar numa igreja temos que tomar o cuidado para não acertar os outros. São usadas quatro vezes numa cerimônia normal: Entrada, Evangelho, Ofertório e Consagração. Também pode ser usado em outras partes dependendo do tipo da celebração. O coroinha ou acólito encarregado do turíbulo é chamado de turiferário.
Naveta: Pequeno compartimento onde é guardado o incenso que é usado no Turíbulo vem acompanhado de uma pequena “colherinha” que o celebrante usa para colocar as pedras de incenso dentro do Turíbulo o Coroinha ou Acólito encarregado da naveta é chamado de naveteiro.
Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações a Deus.
Sineta ou Carrilhão: É usada para chamar a atenção da assembléia na parte mais importante da missa, a Consagração. Seu uso requer um pouco de experiência
Crucifixo: Geralmente é usado em missas campais (fora da igreja) onde não se tem um pregado a parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face de Jesus voltada para o Padre e de costas para o resto da assembléia.
Cruz Processional: Utilizada na entrada da missa e em procissões.
Castiçal: Local onde a vela fica durante a celebração, existem vários modelos de diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos coroinhas segurarem o castiçal ao lado da mesa da palavra durante a proclamação do Evangelho.
Ostensório ou Custódia: É usado em situações onde o Santíssimo é exposto ao povo, para manejá-lo é necessário muita atenção com suas pontas e para não deixá-lo cair pois é um material muito frágil e geralmente tem uma tampa de vidro no centro, que com uma queda pode ser quebrar e ainda se a hóstia consagrada estiver dentro dele temos que manuseá-lo com ovéu umeral.
Círio Pascal: Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.
Sacrário: Local onde ficam armazenadas as hóstias consagradas, geralmente fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a presença do corpo de Cristo. Quando entramos na Igreja e vemos essa luz acesa temos que ter o maior respeito pois estamos dentro da casa de Deus e Jesus está conosco.
Patena: Pequeno prato de metal onde fica a hóstia que o padre eleva na consagração. Em algumas comunidades os coroinhas a usam para na hora da comunhão não deixar que a hóstia oferecida pelos ministros e padres ao povo não caia no chão.
Pala: Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é usado para cobrir o cálice para protegê-lo.
Sanguinho ou Sanguíneo: Pano de linho que é usado para fazer a purificação do cálice, das âmbulas e da bem como os dedos e os lábios após comungar.
Manustérgio: Pequena toalha que é usada pelo sacerdote para enxugar as mãos.
Corporal: Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar, recebe sobre si a patena com a hóstia grande, o cálice com o vinho e as âmbulas com as hóstias pequenas. É também sobre ele que se coloca o ostensório e a teca.
Teca ou Pixed: Pequeno compartimento usado pelos ministros da comunhão para levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade
Bolsa de Viático: Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de pano, em que é colocada a teca em que são levadas as Hóstias consagradas aos doentes e idosos.
Caldeira ou Caldeirinha: Local onde fica a água benta que o padre asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser benzido.
Asperges: Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água benta sobre o povo ou algum objeto. tem diversos tamanhos e modelos.
Bacia: Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o padre lava sua mão durante a celebração.

Brasil ainda possui uma das tarifas mais altas de energia do mundo



A redução da tarifa de energia elétrica foi detalhada ontem 11/09 com a principal meta de aumentar junto à indústria brasileira a sua competitividade, que mesmo diante da diminuição o setor produtivo ainda paga uma das faturas mais alta de energia no mundo.
De acordo com o Ministro Edson Lobão, essa redução ocorrerá em duas frentes onde o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais totalizando juntos 12,5% do preço da tarifa industrial; e de outro, usará o vencimento das concessões de geração elétrica para diminuir o custo.
Mesmo com essa diminuição a vista, o Brasil ainda possui uma das mais altas tarifas de energia, passando da quarta para a oitava posição e entre os países que compõem o BRICS que é formado Rússia, Índia, China e África do Sul, a mais alta tarifa.
Segundo especialistas, esse alto custo acontece devido à inclusão de 14 encargos que fazem parte do valor final da conta de luz da indústria e, juntos, respondem por 17% da tarifa total de energia elétrica da indústria.

fonte de informação: www.ig.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Como se comportará o eleitor que não reside em Campo Grande ?



Quem mora no interior sabe muito bem que uma grande parte de eleitores lotados em sua jurisdição eleitoral não reside na cidade, mantendo e prevalecendo o vínculo levados pela família em sua grande totalidade. Por isso, e procurando ver até onde essa atitude pode afetar uma disputa política resolvi por curiosidade verificar alguns dados levando em comparação três aspectos:

1º) o número de habitantes de acordo com o IBGE 2010,

2º) o número de eleitores aptos a votar nesse pleito e por fim, comparar de acordo com o mesmo censo, qual o número de pessoas que não influem na campanha, ou seja, não votam.

Assim sendo, coloco em prática esses dados e outros aspectos que considero importante, vejamos alguns dados:

Pelo censo de 2010, Campo Grande tinha 9.289 com uma estimativa de 9.310 habitantes para o ano de 2011.

TABELA DEMONSTRATIVA

Faixa etária
Zona urbana
Zona rural
Total
          0 - 4 anos
368
294
662
5 - 9 anos
442
382
824
10 - 14 anos
451
433
884
15 - 19 anos
478
439
917
20 - 24 anos
485
343
828
25 - 29 anos
476
327
803
30 – 39 anos
684
606
1.290
40 – 49 anos
578
547
1.125
50 – 59 anos
423
315
738
60 – 69 anos
274
323
597
70 anos ou mais
342
279
621
TOTAL
5.002
4.287
9.289

Se desprezarmos para a contagem pessoas que não votam, então usaremos a seguinte proporção. Não incluirei nos dados o número de pessoas com 70 anos ou mais.

Faixa Etária
HABITANTES
0 – 4 anos
662
5 – 9 anos
824
10 – 14 anos
884
Total
2.370

Pelos dados pesquisados o eleitorado para esta campanha gira em torno de 8.279, então teremos a seguinte projeção:

Nº de habitantes
9.289
Eleitores inaptos de acordo com a idade
2.370
Aptos a votarem dentro do município
6.919
Número de eleitores inscritos
8.279
Diferença entre aptos e inscritos
1.360
Percentual aproximado
16.42%

OBSERVAÇÃO: Se acrescentarmos o número de idosos esse percentual ultrapassa os 20% do eleitorado atual.

A grande pergunta que fica é?

Onde se encontra esse eleitorado? Mossoró e Natal são os dois pontos principais de eleitores fora da cidade.

Qual o compromisso desse eleitorado com o presente ou futuro da cidade?

Esses eleitores comparecerão? E em que proporção? A vinda ou não dessas pessoas beneficia a quem?

São dados que passam despercebida a grande maioria da população, mas que com certeza pode influenciar no resultado final das apurações.


dados obtidos junto ao site do IBGE.