sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Política e Eleitor - Qualquer semelhança é mera coincidência.



No mundo controverso, recheado de boas intenções, e que se diga coletivo da política acontece de tudo, e principalmente nesse período onde política e politicagem não possui muitas diferenças, são apenas algumas letras a mais, debatidas nas calçadas das ruas e vielas em pé de igualdade por atuais e futuros magistrados que não 11, mas pode ser 15,22 ou 40 e que honrosamente compõem o Egrégio STF (Sempre Tramando Fofocas) com diploma em ociosidade e PHD (pessoas sem humanidade e desocupadas) em decifrar conhecimento alheio, nada mais do que isso.

Uma grande maioria das pessoas aprende, ou lembra infelizmente numa velocidade assustadora e alucinante mais do que em outros momentos a tornar até então bons cidadãos em vilões, deuses em diabos, amigos em inimigos e até nossas deusas e mães passam a fazer parte dessa fornalha de vaidades, xingamentos e falta de respeito. Se o poder público não reconhece e lhe concede o titulo de cidadão, não se desespere que a comunidade não espera e lhe concede as avessas.

Se por um lado, o negativo causa preocupação, reação alérgica e até vômitos, por outro temos o positivo, e nesse contexto, que não é da Liga da Justiça do Lanterna Verde ou do Super-homem vestido de azul, surgem como num passe de mágica grandes ilusionistas, mágicos e heróis que possibilitam como em uma máquina do tempo levar você do céu ao inferno num piscar de olho sem cobrar nada, para isso só é necessário não compartilhar de seu modo de pensar e agir e quase sempre através de uma fórmula não interessante, mas que pelo jeito dar bons frutos e resultados que é o tradicional interesse particular ou falta de conhecimento. 
Tudo o que não deve ser interpretado como racionalidade é pré-requisito obrigatório. A cegueira da massa deve continuar para o bem de poucos juntamente com o grito de guerra de “Um por todos e todos por mim”.

Se tudo isso, não fosse motivo para preocupação, ou melhor, falando no popular “ficar de queixo caído ou não acreditando no que estou ouvindo”, é observar e ver cidadãos e servidores esclarecidos e supostamente exemplos a ser seguido falarem em alto e bom som que votaram ou votam em determinado candidato por que pagava ou paga em dia seu salário, colocando-se já em sua mentalidade em posição de inferioridade, jamais em pé de igualdade ou vendo sua posição como um direito assegurado, por suas ações alimentam o ego de muitos que usam o poder apenas para ser chamado de prefeito, levar tapinha nas costas e ter status. Mas cuidado, pé de planta só possui pessoas debaixo ou ao redor dele, enquanto tem sombra frondosa.

Ao agir dessa forma, creio que essas pessoas veem a retribuição do poder público como um favor e não como uma responsabilidade de ser remunerado (a) por sua prestação de serviço. Que o servidor vote em sua opção acreditando que aquele administrador ou candidato atende (u) a sua expectativa é mais do que justo e compreensível, e deve ser analisado com imparcialidade, pois se trata de uma maior segurança na hora de assumir compromissos e da necessidade de quitá-los na data acertada, mas se posicionar sem saber qual a sua importância nessa relação política e trabalhista e ainda por cima agir como se o seu salário fosse uma doação ou gorjeta, isso é preocupante. Se continuarmos com essa mentalidade, chegaremos a pouco tempo a um novo processo ou dupla função: a de trabalhar e a de se auto remunerar.

Está mais do que na hora do eleitor posicionar-se em pé de igualdade para com os nossos políticos e mostrar que se existe essa suposta relação de empregado e empregador, nós somos os patrões, porque os colocamos no poder e os tiramos quando não atenderem as nossas expectativas.
Respeitar nossas autoridades sempre comportar-se como eternos subordinados, nunca.

Qualquer semelhança com essa matéria é mera coincidência.

Um comentário:

  1. Meu Caro Dulcivan Como é bom ler seus textos, te vejo como um exemplo de Blogueiro, um Homem sábio que colocar as palavras de uma forma difícil mais bem compreensível. o ponto de colocação dos funcionários que votam no Candidato p/ segurar seu emprego,. No meu ponto de vista, as pessoas que reside numa cidade pequena sem grandes perspectivas, vendo se acuado de todas as formas, sem saida, dificilmente vai pensar de outra maneira, melhor ficar onde está, do que arriscar no jogo incerto, quando temos familia ai a coisa complica mais ainda, de forma que o certo e o errado já ñ tem diferenca. O jogo da vida é um jogo dificil tanto para aqueles que se querem manter no poder qt para aqueles que so querem se manter no seu posto mesmo passando por cima dos seus principios, enfim a realidade é critica, lastimável, mais um dia quem sabe, um futuro próximo a realidade seja outra diferente dessa atual que nos deparamos quase sempre.... assim espero.

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