foto:reprodução
Quem
assistiu ao jogo da Seleção brasileira contra a fraca equipe da África do Sul,
além da péssima partida, exibição como sempre abaixo da expectativa e do
excesso de simulação deve ter constatado mais uma vez que nada mudou. E isso
preocupa? Claro que não, na visão do técnico, dos jogadores e cartolas estamos
indo muito bem e no caminho certo, só falta à torcida e a imprensa apoiar e ter
paciência para tudo dar certo. Mas até quando esperar? Depois da copa do mundo
serve?
A
atual seleção brasileira e sua forma de jogar, mostra ao mundo e aos
torcedores, o quanto ainda estamos longe de encontrar o futebol se não
perfeito, mas pelo menos ideal para está entre as seleções candidatas ao título.
Passados
mais de dois anos, a seleção ainda continua vivendo de desculpas, excesso de
estrelismo e pouco futebol. Uma verdadeira seleção de segunda, como o treinador
e sua companhia limitada.
Para
piorar a situação, a CBF ao invés de arranjar jogos com grandes seleções ou até
mesmo times, vive correndo atrás de jogos com seleções em que não se aprende
nada, pouco aparece no cenário mundial e até mesmo nos mapas são difíceis de
localizá-los, mas que satisfaz aos cofres da poderosa CBF. O futebol é uma
fábrica de fazer dinheiro, mas a seleção que não é do povo, mas ainda se chama
brasileira, continua em plano secundário e infelizmente caminhando mais uma vez
rumo ao fracasso.
Os
grandes jogadores não aparecem, uma verdadeira escassez de craques permeiam a
seleção do incompetente Mano Meneses, que francamente não possui histórico para
o cargo e que só se encontra na seleção, porque era treinador do Corinthians.
Da
grande seleção que ensinava aos outros se inspirarem, hoje invertemos tudo e
creiam nos acostumamos a imitar o padrão de equipes que só sabem dar balão,
pancada e como jogada mais forte e perigosa jogarem simplesmente a bola na área
e ver no que resulta. Imitamos os ingleses.
Por
outro lado, a seleção ainda não possui uma base, uma referência, um padrão de
jogo e insistem em viver de projeção, esperança e entusiasmo em cima de um bom
jogador e não craque chamado Neymar, que até agora não provou ao que veio e que
contra grandes seleções ou times não decide, só sabe cair e ser pipoqueiro. Sua
imagem é mais importante e passa a sensação de que cair sempre faz bem a saúde.
Se
isso já não fosse por demais constrangedor, agora a seleção descobriu diante da
sua falta de capacidade individual e coletiva que a torcida é a grande culpada
por tudo o que está acontecendo e alega rotineiramente que sem apoio não se
conquista nada e que se o Brasil perder, quem perde é a torcida. Como dica,
ficaria mais fácil a torcida acreditar dizer que não fizeram gols porque a
equipe adversária não deixou e isso não pode.
De
culpados pelo mau futebol apresentado, agora se tornaram vítimas de perseguição
da torcida, querendo inverter os papéis de cada um nesse contexto entre seleção
e torcida. Os
jogadores dentro de campo se comportam como deuses do futebol, astros, atores e
ao invés de mostrarem amor, futebol e dedicação a nossa seleção se mostram mais
preocupados com sua imagem. Não possuem mais amor ao escudo da seleção. Já não
são mais jogadores, são garotos-propagandas de grandes marcas e a bola é apenas
a estrada que leva adiante, nada mais do que isso.
De
crítico da realização da Copa do Mundo no Brasil, agora vejo que em termos se
acertou. Pelo futebol jogado e que creio, não mudar. Já pensou se fosse
necessário disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo com essa equipe?
Seria bem difícil classificar-se.
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