Quem acompanha o futebol brasileiro deve ter percebido o quanto o mesmo inferiorizou-se nos últimos anos. Do país do futebol ainda continuamos vivendo, e não sei até quando. A falta de administração, a sabedoria dos dirigentes e a ausência de um controle sério contribuíram decisivamente para o que vemos na atualidade. Um caos generalizado, com raras exceções.
A situação da seleção brasileira mostra o quanto regredimos e que
para ser técnico ou jogador de futebol não é necessário muito coisa, basta
apenas apadrinhamento e muita esperteza, ou seja, ter um alguém que lhe banque.
Jogar contra equipes fracas, parece ser a alternativa mais óbvia para se tentar permanecer
no topo. No topo da incompetência.
Na
condição de flamenguista, não consigo entender o que ainda segura um jogador do
porte de Welliton e tantos outros. A equipe que conquistou milhões de torcedores
e que entusiasmava até mesmo seus adversários pelo futebol apresentado de um
Leandro, Jorginho, Adílio, Andrade, Lico, Tita, Júnior, Nunes, Zico e companhia,
hoje tem que se contentar com Welliton, Amaral e outras aberrações que chamam
de jogador de futebol. Não é viver de passado, mas interrogar o que houve para
tamanha perca de qualidade.
A
arma mais utilizada pelas equipes em geral não passam de chutes, os
batedores de falta deixaram de existir. Para ser craque precisa apenas passar o
pé sobre a bola, não se sabe bater um lateral ou escanteio e até mesmo o básico
de um toque conseguiram a proeza de desaprender, os técnicos não inovam a não
ser quando são despedidos. Estamos literalmente no tempo das comparações de
querer impor um Neymar melhor do que Messi, só como forma de tentar comparar a jogador argentino.
Essa
é apenas uma situação e podia citar outras equipes do passado que sempre
tiveram em seu elenco dois a três craques de verdade. Era um tempo de grandes
equipes e craques, partidas que faziam o torcedor mesmo vendo seu time
perder aplaudi-lo. Tudo bem, e nas devidas proporções era outra época, mas
não vou ousar e sim afirmar: O futebol de antigamente era mais bonito, tinham
craques e jogos de verdade. O torcedor podia realmente torcer por sua equipe e
não hoje como muitos torcedores que já ficam felizes em não ver o seu time perder
(meu caso). A
sorte do meu Flamengo é que o passado ainda segura o nome de grande, a torcida que
se filia, vai de geração em geração e que ser flamenguista é ser como uma
doença que contagia.
Apesar
do meu lamento, ainda digo que teria um desgosto profundo, se faltasse um
Flamengo no mundo. Flamengo, eu sempre hei de ser.
Agora falando de Seleção Brasileira, os mesmos problemas recorrentes, o mesmo blábláblá onde as inovações e renovações não passam de promessas . Desde quando Felipão e Parreira são renovações?Inovação mesmo só a saída de Mano.A única certeza é que a seleção brasileira é um reduto de gaúchos que vem de Dunga, Mano e agora Felipão.
A situação mais engraçada que tenho visto ultimamente, é o fato de a imprensa chamar ao jogo de Brasil e Argentina só com seus jogadores caseiros de Super clássico das Américas, enquanto que quando as duas seleções estão com suas equipes principais é apenas chamada de clássico.
Com o novo comando da seleção, algo melhorou. Se bem que pra ser melhor do que Mano não é necessário muita coisa.
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