segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Governo Federal oferece 15, 8% de aumento e não cede diante da pressão dos servidores públicos do executivo

O secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Eduardo Mendonça, se reuniu com o Sinagências e a Condsef | Foto: ABr


Mais uma vez o governo federal adota medida dura e não cede às pressões das categorias que se encontram em greve, que hoje chega a mais de 30 carreiras do funcionalismo. O governo federal chegou a oferecer um aumento linear de até 15,8% a 680 mil servidores públicos do executivo num prazo de três anos.
            A atitude provocou uma já esperada insatisfação, ao mesmo tempo em que as lideranças prometeram intensificar até o dia 31 próximo a paralisação em todo o País, data limite quando se o prazo da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013 será enviado ao Congresso.
Algumas categorias, como a dos policiais rodoviários federais começam a reduzirem a partir de hoje o efetivo nas estradas, o que prejudica intensamente o combate ao tráfico de drogas, roubo de cargas e a exploração sexual de crianças e adolescentes. As categorias propõem um aumento de 22% de aumento emergencial. Outras categorias como delegados e peritos da PF pedem entre 35,53% e 71,24%. Os auditores fiscais da Receita e do Trabalho reivindicam de 30,19% a 49,42%. Já analistas do Banco Central, da CVM, da Suspep e do Ciclo de Gestão exigem entre 36,78% e 60,29%. Oficiais de Inteligência da Abin pleiteiam até 59,05% de reajuste e, PF, de 109,38% a 151,27%.
Os 15,8% não significam que todos os servidores terão este índice. O percentual pode ser utilizado sobre a folha de pagamento ou aplicado somente na reestruturação da carreira. A ordem é priorizar as categorias de base do Plano Especial de Carreiras do Poder Executivo (PGPE) e classes que não foram contempladas com reajuste neste ano, como servidores do Incra, militares e integrantes de cargos em comissão.
Fonte : www.ig.com.br

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