Mais uma vez o governo federal adota
medida dura e não cede às pressões das categorias que se encontram em greve,
que hoje chega a mais de 30 carreiras do funcionalismo. O governo federal
chegou a oferecer um aumento linear de até 15,8% a 680 mil servidores públicos
do executivo num prazo de três anos.
A
atitude provocou uma já esperada insatisfação, ao mesmo tempo em que as lideranças
prometeram intensificar até o dia 31 próximo a paralisação em todo o País, data
limite quando se o prazo da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013 será enviado
ao Congresso.
Algumas categorias, como a dos policiais rodoviários federais começam a
reduzirem a partir de hoje o efetivo nas estradas, o que prejudica intensamente
o combate ao tráfico de drogas, roubo de cargas e a exploração sexual de
crianças e adolescentes. As categorias propõem um aumento de
22% de aumento emergencial. Outras categorias como delegados e peritos da PF
pedem entre 35,53% e 71,24%. Os auditores fiscais da Receita e do Trabalho
reivindicam de 30,19% a 49,42%. Já analistas do Banco Central, da CVM, da
Suspep e do Ciclo de Gestão exigem entre 36,78% e 60,29%. Oficiais de
Inteligência da Abin pleiteiam até 59,05% de reajuste e, PF, de 109,38% a
151,27%.
Os 15,8% não significam que todos os
servidores terão este índice. O percentual pode ser utilizado sobre a folha de
pagamento ou aplicado somente na reestruturação da carreira. A ordem é
priorizar as categorias de base do Plano Especial de Carreiras do Poder
Executivo (PGPE) e classes que não foram contempladas com reajuste neste ano,
como servidores do Incra, militares e integrantes de cargos em comissão.
Fonte : www.ig.com.br
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