sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Campo Grande e sua política e atitudes que beiram a irracionalidade. Quem é o culpado?





Constantemente vejo e não tem como deixar de omitir a posição de muitas pessoas que conheço diante do atual cenário da nossa politica. Antes amigos e grupos hoje se encontram divididos e acham mais convincente caminhar, jogar e debater com pessoas que compartilham apenas da mesma ideia. A sensação que passa é que o grupo adversário é de outro planeta ou possui alguma doença contagiosa, o que não deixa de ser, essa doença chama-se irracionalidade mútua e coletiva, falta de caráter e insensatez.

O cordial bom-dia, boa tarde ou boa noite foi substituído por uma piada, à velha amizade suprimida pelo interesse, o eleitor acrescentou sobrenome famoso e em evidência ao seu nome, mesmo que com validade de quatro ou oito anos e até mesmo nas caminhadas as pessoas tendem a andar somente com o seu grupinho e para variar a conversa é sempre a mesma: O seu candidato vai ganhar e fulano de tal vai ser demitido, passar fome, carregar lixo, ser transferido e se possível embora e para acrescentar a sua vontade em prejudicar o outro ainda pede com entusiasmo na sua ignorância a Deus dizendo “Se Deus quiser”.

Os antigos aliados agora são motivos de risos e vaias ao passar perto de manifestações de seus adversários, evidenciando não uma democracia de direito onde cada um possa se manifestar, mas tão somente a falta de respeito dentro de um circo a céu aberto sob os aplausos de uma grande maioria de candidatos e líderes políticos em geral que concordam com acenos e risos debochados incentivando aquela atitude reprovável com um verdadeiro sim silencioso dizendo continue, ele merece.

Os fieis desaparecem da Igreja, as calçadas se alastram de pessoas em delírios em debochar de quem vem e de quem vai, em adivinhadores de votos, o simples uso de uma roupa que identifique uma coligação já é vista como uma ou suposta adesão e para não se mudar a regra das eleições anteriores às velhas e ridículas bandeiras nas casas serve como pesquisa e conceituam a forma de pensamento e comportamento atual do eleitor, ou seja, quadrado.

Diante de tanta animosidade, falta de consciência politica e racionalidade, fico a questionar qual é a importância do eleitor diante do atual modelo politico em que nos encontramos?

Será que estou vivendo em outro mundo? Será que sou tão ingênuo em não concordar com essa suposta (pós) modernidade? Será que só sei criticar? Será que estou fazendo papel de bobo da corte? Será que duvidando eu penso e se penso eu existo? 

As minhas dúvidas e incertezas são muitas, mas de uma coisa tenho consciência, precisamos melhorar como pessoas, eleitores e cidadãos. Reciclar é necessário e urgente.






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