Desde a antiguidade os raios fascinam
e aterrorizam a humanidade. Por muito tempo acreditava-se que os raios eram
castigos enviados por deuses furiosos e, somente no século XVIII, o fenômeno
foi cientificamente explicado por Benjamin Franklin.
Um raio é uma descarga elétrica
produzida entre nuvens ou entre uma destas nuvens e o solo. Chamamos de
relâmpago a descarga visível com trajetórias sinuosas e de ramificações
irregulares que vem acompanhado muitas vezes de uma onda sonora chamada trovão.
Os raios são produzidos pelas
diferenças de potencial na atmosfera e se apresentam de três formas diferentes:
(i)
da
nuvem para o solo;
(ii)
(ii)?do
solo para a nuvem e
(iii)
(iii)
entre nuvens.
A descarga ocorre no momento em que
as cargas elétricas atingem energia suficiente para superar a resistência
elétrica do ar, de forma explosiva, luminosa e violenta. Embora haja um
consenso desde o século XVIII com os trabalhos de Franklin sobre a natureza
elétrica dos raios, ainda não há uma teoria definitiva que explique a eletrificação
da nuvem, havendo controvérsias sobre seu mecanismo de formação.
Contudo, sabe-se que, na maioria dos
casos, a descarga ocorre a partir de duas fases: na primeira, libertam-se da
nuvem várias descargas menores a partir do ar ionizado, criando assim uma
corrente iônica que aumenta à medida que se aproxima do solo. Neste momento,
ocorre no sentido inverso ao longo daquele trajeto, uma corrente aniônica (ou
catiônica, dependendo do "sinal" da carga). É esta segunda descarga
que vemos e ouvimos, e que irá contribuir para equilibrar as cargas iônicas da
nuvem e do solo.
Em geral, as descargas verticais
normalmente predominam na frente de uma tempestade. Já os raios horizontais se
formam na parte de trás e estão sempre presentes em qualquer
"trovoada", aquecendo o ar, no local, até temperaturas muito
elevadas. O aquecimento do ar causa a expansão explosiva dos gases atmosféricos
ao longo da descarga elétrica, resultando numa violenta onda de choque (ou de
pressão), composta de compressão e rarefação, que são interpretados como
trovão.
FONTE: www.ig.com.br
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