foto:reprodução
Os resultados eleitorais deste ano, referindo-me a políticos em especial ou até mesmo a formação de algumas coligações voltadas para manipular a consciência do cidadão em algumas cidades do nosso médio-oeste, mostraram claramente uma nova mentalidade e um novo comportamento que está felizmente surgindo nas pessoas. A velha tradição de alguns políticos do tempo do "Eu mando, eu posso ou eu elejo quem quiser" está teoricamente perdendo fôlego e em rumo ao obsoleto.
Os tradicionais nomes estão dando lugar a uma nova mentalidade, porque não conseguem acompanhar o que o eleitor exige. Querendo viver de passado esses políticos parecem desconhecer a modernidade das informações e a enorme quantidade de opções ao seu redor. Ainda não acordaram para perceber que a população não vive apenas de aceno, conversa bonita ou promessa e que subir em palanques exclusivamente para denigrir a imagem alheia é uma diversão para aqueles que gostam de circo e não para quem prefere propostas e melhorias para a sua comunidade.
Para ser político não é suficiente ter nome e sobrenome famoso, precisa aliar trabalho, competência, humildade e ter a consciência de que enquanto eleito pela população, ele é um empregado do povo e não o contrário. Cumprir com suas promessas é essencial para permanecer no difícil e nem sempre justo contexto político.
O tempo de brincar de reizinho mandão, eu mostro que ganho e volto a hora que quero, parece que vai ter que ser combinado com a grande maioria das pessoas.
A mentalidade ultrapassada de que pessoas da zona rural vendem sempre seu voto e são objetos de compras a qualquer hora deve ser repensada.
Tomara que a cada dia, possamos aprimorar melhor a nossa responsabilidade política e que candidatos desse porte possam ficar no ostracismo para sempre.
Só não podemos esquecer que as eleições passaram, mas a política permanece diariamente em nosso meio e afetando diretamente de forma positiva ou negativa a nossa vida. Por isso, as eleições foram apenas o primeiro passo e o segundo está diretamente sob a nossa responsabilidade que é a de fiscalizar, cobrar e lembrar sempre das promessas.E em caso de não cumprir, já sabem, na próxima mostrem o caminho para aqueles que ainda insistem em mentir e brincar.
Os resultados mostram a força que tem o eleitor através de uma arma silenciosa que é o nosso voto. É uma pena que muitos ainda não tenham descoberto esse valor e se comporte como ventríloquos nas mãos desses falsos profetas da pós-modernidade.
Diferente do(s) reizinho(s) mandão(ões), hoje quem fala somos nós, os eleitores, e em francês: AU REVOIR
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