Quem
nunca se deparou ao fazer uma ligação e verificou que mesmo apesar do contador
está marcando não se consegue ouvir quem está do outro lado ou mesmo até ligar
para um contato conhecido e se deparar com pessoas estranhas ao seu convívio.
Pois é, tudo isso tem um motivo para a Anatel.
Se já não
bastasse a empresa de telefonia TIM ter sido proibida de vender novos chips e até
mesmo de cadastrar clientes novos, a empresa recebeu novamente um ataque
da Anatel. Em relatório divulgado, a Anatel acusou a TIM de interromper propositalmente
chamadas feitas por clientes que optaram pelo plano Infinity, plano este onde o usuário é cobrado por chamada efetuada e
não por tempo de ligação, fator que atraiu e continua atraindo uma grande parte
da população.
O
relatório comprova que os clientes inseridos neste plano tiveram em suas
chamadas uma derrubada nas ligações de quatro vezes em comparação com os demais
planos oferecidos pela TIM.
A Anatel já
entregou o relatório ao Ministério Público do Paraná, que já se posicionou previamente
apontando para uma nova proibição de chips da empresa, e que deverá pedir aos
órgãos responsáveis o ressarcimento dos consumidores do plano no estado.
A TIM é
claro e pra não fugir a regra procura se defender das acusações impostas. Para
a TIM tudo isso se deve a instabilidade de sinal em períodos de quedas de
ligações era “pontual e momentânea”, o que é descartado pela Anatel que explica
não existir uma explicação lógica para tantos desligamentos quando se comparam
as duas modalidades de planos.
Para se
ter uma dimensão do que essa atitude provoca nos bolsos dos clientes e claro na
arrecadação da empresa somente segundo a agência fiscalizadora o seu relatório comprovou
que, somente no dia 8 de março, ocorreu o desligamento de 8,1 milhões de
ligações, fazendo com que o cliente ao tentar uma nova ligação colocasse nos
cofres da empresa R$ 4,3 milhões de faturamento.
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