As operadoras de TV por assinatura se comprometeram a apresentar em até 30 dias um plano de ação para melhorar os indicadores de atendimento ao consumidor. Convocadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), GVT, Net, Embratel, Oi e Sky enviaram na quinta-feira representantes a Brasília para discutir formas de atender as metas propostas pelo órgão regulador.
A preocupação da Anatel é com o descolamento entre o aumento da base de assinantes e a quantidade de reclamações feitas por clientes. Em agosto, 15,1 milhões de domicílios no País contavam com o serviço de TV por assinatura, um crescimento de 30% em relação a igual mês de 2011. Enquanto isso, as reclamações quase dobraram.
Em janeiro de 2011, 7 mil queixas contra o serviço de TV por assinatura foram registradas na Anatel, número que subiu para 13 mil em abril deste ano. As principais estão relacionadas a cobrança indevida, falhas no serviço de instalação e reparo e qualidade de atendimento. "Identificamos que, apesar de o setor estar crescendo na faixa de 30%, um nível chinês, as reclamações estão crescendo na faixa de 100%, o que é inaceitável.
“Por causa dessa situação, chamamos as empresas para que apresentem planos de ação, de forma que o nível de prestação de serviço melhore e o de reclamação caia.” No ranking de prestadoras de TV por assinatura de abril, a empresa com maior nível de reclamações a cada mil assinaturas foi a Oi, com 2,682; seguida por TVA, 1,446; Sky, com 1,194; Telefonica TV Digital, 0,936; Embratel, com 0,851; e Net, com 0,656.
A meta da Anatel é 0,65. Segundo a Anatel, a maioria das reclamações de clientes da Oi diz respeito à cobrança e atendimento ao consumidor. No caso da Embratel, Net e Sky, foi a quantidade de queixas por cobrança indevida.
A GVT teve um problema significativo em Belo Horizonte, onde a empresa atuava com profissionais terceirizados e sem habilitação adequada para reparo.
A Anatel descartou punições mais duras neste momento, a exemplo do que foi feito com as empresas de telefonia celular, que tiveram as vendas suspensas devido a queixas de natureza semelhante por parte dos consumidores.
“Não vamos tomar uma medida do tamanho da tomada em outro setor sem dar oportunidade a eles de se adequarem”, disse. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
fonte integral: www.ig.com.br
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