A política e
sua religião literalmente politicaista.
Fico triste
em acompanhar através da mídia social e nas ruas a quantidade de
pessoas usando da falta de bom senso e deixando expostas suas opiniões, ou
melhor, xingamentos contra o seu próximo e até mesmo amigo há alguns meses
atrás. A ignorância parece ser uma disciplina a ser ensinada ao vivo e aqueles
que não concordam ou participam dessa corrente de apelação e atitude
generalizada, parece ser o errado, o antiquado, o antissocial. Seu silêncio
pode ser entendido como adepto do lado concorrente.
Infelizmente
as pessoas não utilizam esses canais para semear a harmonia, a igualdade, o
respeito mútuo, elevar o nome de Deus em primeiro lugar e preferem fazer suas declarações
ou comentários quase sempre de modo a desqualificar o seu adversário.
Se exibir
com palavras parece ser uma senha e cadastro para permanecer em evidência e a
foto do perfil nada mais é do que a sombra de uma pessoa que destila ódio,
rancor e que perdeu a noção de respeito, transformando-se num espectro e em uma
figura que um dia alguém já chamou de ser humano e racional. Quando olhamos,
vemos infelizmente, que em muitos casos, o ser humano perdeu sua identidade e
que chamar aos animais de irracionais pode ser entendido como uma ofensa.
Tudo isso
neste período levado pela apelação política que muitas vezes parte dos líderes
e encontra na massa o projeto perfeito de ignorância para ser exposto em praça
pública ao som de foguetões coloridos ou pelas mídias sociais que já não podem
ser tido como meios de relacionamentos e aproximação, mas de ofensas e
distanciamento.
Se isso não
bastasse, na visão de muitas pessoas alienadas, parece que Deus é cabo
eleitoral, eleitor e que irá com certeza ajudar ao seu grupo a eliminar de vez
o seu colega ou o seu concorrente. Quanta falta de Deus no coração e excesso de
falta de entendimento. Transformam essas pessoas em deuses e dão preferência em
suas vidas e ao mesmo tempo dizem diretamente a Deus que ele é a última opção
dependendo do resultado da política.
O Altar
foi substituído pelo palanque, o banco da igreja pelas calçadas e
praças, as orações se transformaram em sussurros de insultos, os padres,
pastores e seus auxiliares em vozes solitárias. Definitivamente o ser humano
mostra mais uma vez o seu vazio, a sua falta de reconhecimento. Amar a Deus
sobre todas as coisas não é o primeiro mandamento. O primeiro mandamento é
simplesmente amar aos políticos sobre todas as coisas e sobre todos os
interesses.
Não é que
devamos nos omitir do processo eleitoral, mas que devemos dar prioridade em nossas
vidas a Deus. Não podemos esquecer que em nossos problemas o homem tende a
remediar e Deus a curar.
Quem planta
vento colhe tempestade. Infelizmente o homem ainda continua brincando em fazer e ser Deus.
E como disse
Josué, Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
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