quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Politicaísmo - Amar aos políticos sobre todas as coisas e sobre todos os interesses



A política e sua religião literalmente politicaista.

Fico triste em acompanhar através da mídia social e nas ruas a quantidade de pessoas usando da falta de bom senso e deixando expostas suas opiniões, ou melhor, xingamentos contra o seu próximo e até mesmo amigo há alguns meses atrás. A ignorância parece ser uma disciplina a ser ensinada ao vivo e aqueles que não concordam ou participam dessa corrente de apelação e atitude generalizada, parece ser o errado, o antiquado, o antissocial. Seu silêncio pode ser entendido como adepto do lado concorrente.

Infelizmente as pessoas não utilizam esses canais para semear a harmonia, a igualdade, o respeito mútuo, elevar o nome de Deus em primeiro lugar e preferem fazer suas declarações ou comentários quase sempre de modo a desqualificar o seu adversário.

Se exibir com palavras parece ser uma senha e cadastro para permanecer em evidência e a foto do perfil nada mais é do que a sombra de uma pessoa que destila ódio, rancor e que perdeu a noção de respeito, transformando-se num espectro e em uma figura que um dia alguém já chamou de ser humano e racional. Quando olhamos, vemos infelizmente, que em muitos casos, o ser humano perdeu sua identidade e que chamar aos animais de irracionais pode ser entendido como uma ofensa.

Tudo isso neste período levado pela apelação política que muitas vezes parte dos líderes e encontra na massa o projeto perfeito de ignorância para ser exposto em praça pública ao som de foguetões coloridos ou pelas mídias sociais que já não podem ser tido como meios de relacionamentos e aproximação, mas de ofensas e distanciamento.

Se isso não bastasse, na visão de muitas pessoas alienadas, parece que Deus é cabo eleitoral, eleitor e que irá com certeza ajudar ao seu grupo a eliminar de vez o seu colega ou o seu concorrente. Quanta falta de Deus no coração e excesso de falta de entendimento. Transformam essas pessoas em deuses e dão preferência em suas vidas e ao mesmo tempo dizem diretamente a Deus que ele é a última opção dependendo do resultado da política. 

O Altar foi substituído pelo palanque, o banco da igreja pelas calçadas e praças, as orações se transformaram em sussurros de insultos, os padres, pastores e seus auxiliares em vozes solitárias. Definitivamente o ser humano mostra mais uma vez o seu vazio, a sua falta de reconhecimento. Amar a Deus sobre todas as coisas não é o primeiro mandamento. O primeiro mandamento é simplesmente amar aos políticos sobre todas as coisas e sobre todos os interesses.

Não é que devamos nos omitir do processo eleitoral, mas que devemos dar prioridade em nossas vidas a Deus. Não podemos esquecer que em nossos problemas o homem tende a remediar e Deus a curar.

Quem planta vento colhe tempestade. Infelizmente o homem ainda continua brincando em fazer e ser Deus.

E como disse Josué, Eu e minha casa serviremos ao Senhor.

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