foto reprodução: www.ig.com.br
Pela
primeira vez participando em palanque na campanha do petista Fernando Haddad a
prefeito de São Paulo, o ex-presidente Lula cita o mensalão e diz que caso não
é vergonha.
Em
seu discurso, Lula atacou diretamente os velhos adversários tucanos e enfatizou
dizendo que a população deve ter orgulho no seu mandato do que ele definiu como
combate a corrupção, pois as pessoas são julgadas e tudo é apurado, ao
contrário do governo de FHC onde o procurador-geral deles era conhecido como
engavetador.
Lula
começou a falar sobre o mensalão quando um estudante que participava de uma cerimônia
ergueu uma faixa com a inscrição "Renovação com Mensalão? PT do Lula, PT
do Haddad, tem o mensalão".
O
ex-presidente lembrou a crise em seu governo em 2005 e que vem sempre sendo colocada
e usada pelo candidato tucano. Sem citar nomes, fez questão de lembrar a compra
de votos em 1996 e a emenda constitucional aprovada em 1997 no governo de FHC que
instituiu a reeleição no País. Argumentou ainda que em seu governo a
Controladoria-Geral da República, a Polícia Federal e o Ministério Público tiveram
liberdade. Inflamado em seu discurso ainda afirmou "Se juntarem todos os
presidentes da história do Brasil, vocês vão ver que eles não criaram
instituições para combater a corrupção como nós criamos em oito anos. Sintam
orgulho porque, se tem uma coisa que fizemos, foi criar instrumentos para
combater a corrupção."
Para
não fugir a regra do ex-presidente, Haddad atacou os críticos da “bolsa-esmola"
dizendo que o governo petista de Lula promoveu uma revolução na educação e em
tom irônico disse: “Essa revolução não seria feita por um doutor conservador,
tinha de ser feita por um operário" e ironizou a oposição chamando-a de “xarope”
por "torcer para que as coisas deem erradas", numa clara provocação
ao senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG).
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