Hoje no
calendário brasileiro, comemora-se o dia 07 de setembro tão conhecido como o
Dia da Independência. Mas será que somos realmente independentes? Em que
sentido e em que parte do tempo podemos nos inserir dentro desse panorama que
querem fazer com que acreditemos que somos realmente independentes ou fazemos
parte de uma nação livre?
Tudo
bem, para variar, mais uma vez contestar alguns aspectos:
Quando começamos
ir à escola, logo nos ensinam que a nossa independência se deu as margens do
Riacho Ipiranga quando o príncipe Regente do Brasil e futuro imperador D. Pedro
I bradou a solene frase: Independência ou morte? Fato este contestado por
muitos historiadores.
Mas à
medida que vamos crescendo, começamos a perceber que essa independência é mais
assunto de livro do que realidade, e pronto aí nasce mais um brasileiro que não
possui patriotismo e se ver perdido e em dúvida distante do conceito de nação.
Não teria
sido uma jogada clássica da sempre inteligente e traiçoeira elite brasileira
que ainda nos dias atuais continua com sua tradição. Como pode haver prejuízo
se o regente não retorna para Portugal e ainda mantém o título de imperador?
Como pode acontecer uma separação entre colônia e metrópole se dizem não ter havido
sequer um tiro e ainda por cima Portugal só reconheceu nossa independência anos
depois?
Controvérsias
a parte e dentro desse mundo de opções e subjetivismo passo a me questionar, o
que colabora para que o cidadão brasileiro não seja patriota? Alguns
observadores colocam como ponto de partida, o fato do brasileiro não ter lutado
de verdade pelos grandes acontecimentos da nação, como a suposta independência e
outros.
Em outra
realidade o nosso cotidiano injusto reflete tudo o que não pode ser descrito
como nação ou patriotismo. Nas medidas adotadas pelos governantes, temos uma
população desigual, desempregados, falta de saúde, educação, justiça social e
tantas outras que em nada colaboram para um povo tornar-se nação e
subsequentemente patriota.
O único patriotismo que o povo brasileiro mostra
acontece a cada quatro anos quando da participação do Brasil em copa do mundo,
mas tudo com data e vencimento certo. Isso mesmo não descrito como uma pátria de
brasileiros, mas de uma pátria de chuteiras.
Se
formos independentes, isso vai depender da interpretação de cada um. Mas será
que não temos um Brasil, mas nos falta uma nação e nesse caso independente.
Acho que estamos precisando de uma nova independência, não feita por regentes ou imperadores, mas pela nossa sociedade e deste modo gritar não INDEPENDÊNCIA OU MORTE, mas INDEPENDÊNCIA PARA TODOS.
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