terça-feira, 4 de setembro de 2012

O fantástico mundo de Bobby

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Para muitos a vida é apenas uma consequência, uma evolução, um acaso, para outros um pleno dom de Deus e que mesmo nas condições mais adversas o simples fato de respirar já é suficiente para dar graças. De qualquer forma e em qualquer circunstância a vida é sempre interessante, única e exclusiva por cada um ter a sua própria, mesmo que não a valorize ou dê a devida atenção.No pensamento do livre arbítrio e por decisão divina, fica em nossas mãos o poder de decidir o que queremos ser, em que estrada caminhar e em que forma de (ir) racionalidade navegar. O grande erro em não imaginar a importância e valorizar a vida é que em determinado momento nada seremos além do que um espectro humano. O real e o imaginário se entrelaçam num mundo de dúvidas e povoam a nossa mente.Nesse contexto da vida, lembrei-me da falta que faz a uma grande maioria das pessoas o simples ato de imaginar, e momentaneamente voltei ao passado como se estivesse numa máquina do tempo e não sei por que lembrei-me do desenho chamado O Fantástico Mundo de Bobby que era um garotinho que andava sempre em seu triciclo aprendendo a desvendar o mundo, claro tudo ao toque de sua imaginação, trilha sonora e ficção.Detentor de uma imaginação fértil tudo se passava em sua mente de criança, com sua cabeça desproporcional ao seu corpo e seus pés, talvez querendo nos dizer a desproporção que pode haver até mesmo dentro de nós e que os vai-e-vem da vida é necessário para nos ajudar, a saber, distinguir o que é real e imaginação. Diferente do mundo fictício de Bobby, o mundo real em que vivemos é uma selva de pedra alicerçada sobre o egoísmo das pessoas que só pensam em se dar bem ou levar vantagens, não imaginando como seria bom mesmo que por poucos minutos, ajudar ao seu próximo ao invés de tentar prejudicá-lo. O grande exemplo desse mundo de Bobby que fica é que muitos conseguem fantasiar e viver em seu mundo particular moldado pela pobreza de espírito, outros até tentam expor suas ideias, mas poucos conseguem trilhar esse caminho, ou seja, sair do imaginário. Imaginação a parte, o ser humano vive um dilema constante, sempre se interrogando, questionando e alimentando um mundo onde ele não sabe em determinado momento o que é real ou ficção, se perde no caminho e em seu percurso não consegue vislumbrar como sair do fictício o para o real ou vice-versa. O que não podemos esquecer é que entre o imaginário e o real existe alguém, e esse alguém é você.   




Um comentário:

  1. "O grande erro em não imaginar a importância e valorizar a vida (a nossa e a de todos) é que em determinado momento nada seremos além do que um espectro humano."

    Ótimo texto e reflexão, Dulcivan!

    Grata por compartilhar num blog.

    Abraços!

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