Para muitos a vida é
apenas uma consequência, uma evolução, um acaso, para outros um pleno dom de
Deus e que mesmo nas condições mais adversas o simples fato de respirar já é
suficiente para dar graças. De qualquer forma e em qualquer circunstância a
vida é sempre interessante, única e exclusiva por cada um ter a sua própria,
mesmo que não a valorize ou dê a devida atenção.No pensamento do
livre arbítrio e por decisão divina, fica em nossas mãos o poder de decidir o
que queremos ser, em que estrada caminhar e em que forma de (ir) racionalidade
navegar. O grande erro em não imaginar a importância e valorizar a vida é que
em determinado momento nada seremos além do que um espectro humano. O real e o
imaginário se entrelaçam num mundo de dúvidas e povoam a nossa mente.Nesse contexto da
vida, lembrei-me da falta que faz a uma grande maioria das pessoas o simples
ato de imaginar, e momentaneamente voltei ao passado como se estivesse numa
máquina do tempo e não sei por que lembrei-me do desenho chamado O Fantástico
Mundo de Bobby que era um garotinho que andava sempre em seu triciclo
aprendendo a desvendar o mundo, claro tudo ao toque de sua imaginação, trilha
sonora e ficção.Detentor de uma imaginação fértil tudo se passava em sua mente de
criança, com sua cabeça desproporcional ao seu corpo e seus pés, talvez
querendo nos dizer a desproporção que pode haver até mesmo dentro de nós e que
os vai-e-vem da vida é necessário para nos ajudar, a saber, distinguir o que é
real e imaginação. Diferente do mundo fictício de Bobby, o mundo real em que vivemos é uma
selva de pedra alicerçada sobre o egoísmo das pessoas que só pensam em se dar
bem ou levar vantagens, não imaginando como seria bom mesmo que por poucos
minutos, ajudar ao seu próximo ao invés de tentar prejudicá-lo. O grande exemplo desse mundo de Bobby que fica é que muitos conseguem
fantasiar e viver em seu mundo particular moldado pela pobreza de espírito,
outros até tentam expor suas ideias, mas poucos conseguem trilhar esse caminho,
ou seja, sair do imaginário. Imaginação a parte, o ser humano vive um dilema constante, sempre se
interrogando, questionando e alimentando um mundo onde ele não sabe em
determinado momento o que é real ou ficção, se perde no caminho e em seu
percurso não consegue vislumbrar como sair do fictício o para o real ou
vice-versa. O que não podemos esquecer é que entre o imaginário e o real existe
alguém, e esse alguém é você.
"O grande erro em não imaginar a importância e valorizar a vida (a nossa e a de todos) é que em determinado momento nada seremos além do que um espectro humano."
ResponderExcluirÓtimo texto e reflexão, Dulcivan!
Grata por compartilhar num blog.
Abraços!