quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Política e a descoberta de gênios e pensadores




Quando a justiça dá a largada inicial para a política, é como se ela estivesse autorizando a mudança de comportamentos e atitudes de toda uma população. De repente a pacata cidade se torna berço de grandes propostas, de grandes pensadores, humoristas, nasce uma nova profissão ainda a ser desvendado, o babão não pode ser considerado, pois se corre o risco de enaltecer alguém e tudo acabar em briga e ir parar na ineficiente justiça, a cidade se transforma num simulador de Fórmula 1 com pessoas em seus carros e motos em delírios buzinando e colocando suas máquinas mortíferas sobre as demais pessoas. 

Campo Grande já não é apenas a terra dos músicos, é também a terra das músicas chulas, medíocres, plagiadas com um toque de mentirinhas para alcançar até as criancinhas que não votam, mas podem pedir a seus pais, tudo é válido, tudo pode, inclusive nada. Dá a sensação de que a Grécia e a Roma antiga se faz mais presente do que nunca, só que desta vez o palco é realmente a céu aberto e todos se tornam iguais, demonstrando como é importante conhecer valorosamente o poder da democracia. 

Os imperadores, os Césares não existem, os termos mudaram ao longo dos tempos. Os coliseus são coisas do passado, não temos leões, só os dos impostos de renda querendo devorar pessoas, talvez apareça bestas de duas pernas com aparência de quatro prestes a explodir de tanta falta de conhecimento, mas claro, que essa regra tem exceção.

Os pensadores são pós-modernos, os políticos criam uma nova religião politicaista, onde eles são deuses e um pouco mais, e claro do lado do bem, ninguém quer ser um Ares ou Ades, o Egito não se deixa excluir e mostra o seu exemplo querendo implantar sua dinastia familiar, afinal continuar não é apenas necessário, mas preciso para mostrar o poder e quase sempre a suposta capacidade não custa muito, basta apenas primeiramente, se fazer de vítima e perseguido, segundo, um microfone, um bom som, uma boa quantidade de carros, motos, bandeiras e pronto está armada a grande jogada, as fichas começam a ser colocada na mesa, e claro, antes que eu esqueça digo a terceira, geralmente “estou em suas mãos e vamos à vitória”. Façam suas apostas.

Mas a ênfase dedicada não passa de mera expectativa, os soldados são paramilitares, sem ideais e brigam sempre, sua causa para luta é duvidosa e obrigatoriamente remunerada, os conteúdos são repetitivos, as provocações mudam de acordo com o clima da conversa e o xingamento passa a ser o idioma oficial e universal usado nas conversas e desconversas. Sair antes do outro, significa que descobriram que ele foi embora porque não tinha razão e se demorar um pouco mais e contestar poderão chegar a hipótese de se ter vários prefeitos e um só cargo.

De um lado da calçada, que não é da fama ou sentado em um banquinho aliado, geralmente, os grandes gênios pensam e não ficam inibidos em repassar ao seu colega de lado a sua mais nova tese ou pesquisa e descobre logo em seguida que o grande vencedor se não for o seu candidato, é o da oposição. Dali em diante nasce um novo gênio digno de honras e aplausos, sua descoberta pode ser levada até o cabeça do grupo e pode se transformar em estratégia contra seu adversário.A política necessita de grandes gênios e não se pode menosprezar a essas pessoas cultas de QI altíssimo e elevado para os nosso padrões e entendimentos interioranos. Temos nesse processo vários candidatos ao Prêmio Nobel.

No rebate de cada um dos defensores dos políticos, o relatório é extenso, as desculpas podem ser usadas como atenuantes, se não é conciliador, acaba por agradar ambos os lados, pois pelo menos naquele momento de êxtase, pura adrelina e interesses todos se encontram em pé de igualdade, inclusive em ignorância.


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